Tambor de caixa Arahal

Foi no dia onze de maio de um longínquo ano de 1980, na cidade sevilhana de Arahal, que nasceu este sentimento sob a forma de uma banda de música, chamada Agrupación Musical Nuestra Señora de la Victoria, nome que tomámos em homenagem a uma das freguesias desta cidade abençoada, mas sejamos rigorosos e honestos com a nossa História, e mencionemos, com todo o rigor, onde começam nossas raízes e de onde nasce nossa primavera musical. Em 1963, um veterano militar valenciano Don Antonio Santiago Belizón Jiménez chegou a Arahal, um apaixonado por música, este soldado teve a gentileza de formar uma banda de cornetas e tambores, dentro do O J E (ORGANIZAÇÃO JUVENIL ESPANHOLA) ESTA BANDA FOI APOIADA ECONÔMICA E SOCIALMENTE PELAS IRMANDADES E PELA PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO, a esta formação musical foram imediatamente chamados, pelos seus conhecimentos musicais, adquiridos na antiga Banda Municipal de Arahal a Don Luis Alfonso Godino e Don José Segura Medina, é também a circunstância de que ambos também pertencem a famílias de grandes e históricos músicos de Arahal, além de Don Manuel Rodríguez Ruiz se junta à banda, essas três pessoas compõem a coluna musical da Banda de la O J E. No final dos anos 60, a Banda do 2º Comando Móvel da Guarda Civil de Eritaña já visitava Arahal, que é considerada a Mãe deste estilo agora denominado Grupo, do seu estilo e música foi um reflexo daquela banda do O J E, que se impregnou com o estilo daquela inesquecível banda militar. Em 1970, a Banda de la OJE desapareceu, mudando seu nome para Banda del Stmo. Cristo da Esperança, porque foi essa Irmandade da Esperança que o sustentou. Mas em 1973, Don Manuel Rodríguez Ruiz e Don Luis Alfonso Godino, decidiram criar a Agrupación Musical Santa Mariah Magdalena de Arahal, à qual se juntaram Don José Segura e muitos dos meninos que haviam estado nas formações anteriores, além das novas adições. Mas em 1980 problemas internos causaram a divisão da Agrupación Musical Santa María Magdalena de Arahal. O Tambor Arahal tem suas origens nos típicos camarotes reais construídos no baixo Aragão por suas tamborradas, construídas com capacete de estudante, suas 60 cordas graves internas fazem seu som estridente usado por grandes grupos e bandas de música para destacar o toque principal do rufar dos tambores.